Um avião Boeing, versão 737-700 da nova geração do fabricante norte-americano, passou a operar no espaço aéreo moçambicano por um período de cinco anos, em regime de aluguer, ao serviço da companhia de bandeira nacional, Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).
O aluguer desta aeronave, baptizada na passada quinta-feira com a denominação “Poelela”, nome atribuído a uma lagoa situada na província de Gaza, vem responder, não só à procura do mercado da aviação, como também à falta de meios depois da queda e destruição do “Embraier”, em Novembro passado.
Com capacidade de transportar 132 passageiros, dos quais 12 na classe executiva, a aeronave permitirá à companhia nacional, segundo referiu a administradora-delegada da LAM, Marlene Manave, oferecer mais lugares com maior conforto e um serviço de entretenimento e inovador no nosso mercado, para além de reduzir a tarifa média e dar maior fiabilidade de operações e eficiência no consumo de combustível.
De referir que, o aluguer desta aeronave, antecede a entrada no mercado de três novos aviões do tipo “Boeing”, a partir do próximo ano, cujo contrato de compra foi recentemente rubricado entre a LAM e o fabricante americano.
Da lista de aeronaves na frota da Linhas Aéreas de Moçambique consta um Boeing 737-700, um Boeing 737-500, dois Embraer 190; Três Bombardier Q-400, dois Embraer 145 e três Embraer 120.
A administradora Marlene Manave destacou que a chegada das novas aeronaves está alinhada com a visão estratégica da companhia no sentido de consolidar a liderança no mercado nacional e de se tornar num forte competidor na região, além de ser um elemento estratégico para o desenvolvimento dos sectores dos transportes e turismo.
O Ministro dos Transportes e Comunicações, Gabriel Muthisse, que presidiu o acto de baptismo, destacou que a consolidação das Linhas Aéreas de Moçambique fundamenta-se na necessidade do Estado promover o desenvolvimento social, do turismo e o crescimento equilibrado do País.
Segundo Muthisse, a companhia aérea nacional joga um papel importante no desenvolvimento económico, sendo por isso uma ferramenta crucial na promoção do comércio e da exploração consertada das grandes potencialidades turísticas que o nosso país e o continente oferecem.
Benjamim Wilson
