- vovó Júlio Cossa, residente em Maputo
Entender a mente humana é simplesmente bico-de-obra. É que ela é um verdadeiro emaranhado de invenções diárias e espontâneas, algumas das quais roçam a tentativas de burlar outrem, até mesmo em circunstâncias em que está em causa a relação a dois.
Exactamente relacionado com a vida de casal, desde os reais até aos fake, o vovô Júlio Cossa, residente em Maputo, disse ao jornal domingo que naqueles casos em que os homens, como tentativa de aliciar a amante e arrastar mais tempo com ela, chegando a fazer o lobolo (cerimónia tradicional), nada mais se pode dizer, a não ser que “levam vida de cão”. O vovô Júlio não mede palavras e afirma: “para nós os mais velhos, lobolar uma mulher é uma coisa muita séria. Movimenta famílias, nossos antepassados. Pessoalmente, nunca permitirei que um filho meu faça uma coisa dessas. Não, não, não! Não há isso, porque não é normal. Não se brinca com a vida das pessoas. Nós não somos cães para fazermos coisas dessas! E vejo até que há padrinhos que fazem esse papel. É muito estranho”, rematou. (x)