O número recorde de visitantes e o aumento da presença da vida selvagem constituem os principais condimentos que poderão contribuir para que o Parque Nacional de Maputo (PNM) seja declarado património mundial ainda neste ano de 2025.
Caso sejam cumpridos determinados requisitos exigidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), na sequência da submissão, em Fevereiro do ano passado, da candidatura daquela área de conservação, localizada no extremo sul do país, o PNM poderá integrar a lista dos mais valiosos patrimónios protegidos pela Humanidade.
Manifestando indisfarçável entusiasmo em relação à declaração como património mundial, o administrador do PNM, Miguel Gonçalves, revelou que tal eventualidade só poderá se concretizar mediante pressupostos que devem ser assegurados pelo Governo.
A proposta e os dossiers submetidos ao organismo das Nações Unidas encontram-se em apreciação, da qual se espera que a comissão de avaliação decida, como é tão esperado, a favor do país. A candidatura serve como uma extensão do iSimangaliso Wetland Park, da África do Sul, o qual, aquando da sua declaração como património mundial, foi lançado o desafio de o PNM, que se localiza na zona contígua, também poder ser transformado com o mesmo estatuto. Ambos os parques foram transformados numa área transfronteiriça de conservação da biodiversidade. Leia mais…
