O juiz Efigénio Baptista iniciou a audição de hoje explicando aos intervenientes processuais que as audições que está a realizar nesta fase são de extrema importância para o tribunal porque se trata de empreiteiros que prestaram serviços de obras nas moradias atribuídas à ré Ângela Leão e porque nos termos da acusação aqueles imóveis foram adquiridos ou construídos com o dinheiro das dívidas.
Segundo o juiz, a prova deve ser feita em julgamento. “Como é que se vai provar que as casas geminadas de Ponta de Ouro, as casas de Jonasse, o hotel Quelimane e todos outros imóveis foram construídos com o dinheiro das dívidas? É necessário ouvir aqui porque a defesa nas suas contestações diz que, por exemplo, o imóvel do Jonasse já existia antes das dívidas. Os que comentam por aí, até podem entender de direito, mas não percebem nada do processo”, concluiu.