Depoisde 18 anos àfrente dos destinos de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, antigo Presidente, confessa que o seu sonho era sair da chefia do Estado aos 60 anos de idade, mas acabou por terminar o mandato aos 65.
Tinha muitos planos, mas a sua longa carreira diplomática levou que, mesmo após ter saído da presidência, fosse convidado a assumir tarefas de nível internacional, não lhe restando tempo para cuidar de questões pessoais.
Actualmente, a sua agenda aperta-se ainda mais porque tem trabalhos dentro da Fundação que ostenta o seu nome, mas ainda assim consegue tempo para acompanhar a vida do país, emitindo opiniões que conduzem àreflexão e debate. Nesta edição, domingo apresenta o dia-a-dia do homem que éconhecido internacionalmente como se identificando com os ideais da paz, reconciliação e harmonia entre as pessoas.
Nas Nações Unidas movimenta-se de lés-a-lés para prestar o seu apoio para a pacificação de muitos países, entre os quais Guiné-Bissau, República Democrática do Congo e Madagáscar. Chissano recorda com alguma emoção o antes e o depois da proclamação da Independência Nacional e fala da auto-estima referindo que Moçambique étido como exemplo a seguir a nível mundial, sobretudo no que diz respeito àconsolidação da paz e reconciliação nacional. “Muitas pessoas esquecem-se de semedir a si próprios nos esforços e os sucessos”.
Sobre os ataques armados nalgumas zonas de Cabo Delgado não sóse mostra surpreso com estes acontecimentos como também diz tratar-se de um fenómeno novo que precisa de ser estudado e aprofundado para se saber sobre os seus protagonistas e as suas motivações.
Ao olhar para a Frelimo de dentro, Joaquim Chissano diz tratar-se de um partido que continua forte graças àtradição de debater os seus problemas. Leia mais…
Texto de Benjamim Wilson