Os representantes da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) já não comparecem na 6ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo onde se tinham constituído em assistentes do Ministério Público no processo relacionado com o caso das Dívidas não Declaradas.
A ausência dos representantes da OAM está relacionada com o facto desta entidade não estar autorizada a se pronunciar em alegações finais. Para fazê-lo, a OAM deveria ter subscrito a acusação definitiva do MP ou, pelo menos deveria ter deduzido uma acusação própria, o que não aconteceu.
Para alem disso, a OAM tem estado a ser duramente criticada pelos seus membros que compõem a bancada da defesa dos réus deste processo por entenderem que, ao se constituir em assistente, aquela colectividade teve um papel que afectou o desempenho destes.