TEXTO DE HERCÍLIA MARRENGULE
Durante uma cirurgia para a remoção de um bócio, doença caracterizada pelo aumento do volume da tiroide, uma glândula localizada na garganta, Gizela Nhapulo, locutora de rádio, sofreu um corte numa corda vocal. Marcos Francisco, militar, adquiriu deficiência decorrente da má colocação de um gesso num dos membros inferiores e quase perdeu a vida, porque não foi constatado que tinha coágulo no cérebro. Fernanda Matola recebeu um diagnóstico errado do HIV e, como consequência, quis tirar a própria vida.
O que os personagens desta reportagem têm em comum é que foram vítimas de um erro médico. Procuraram profissionais de saúde em busca de melhoria do seu estado e saíram piores do que estavam.
Os erros médicos são caracterizados como imprudência (quando o médico não é capacitado para realizar o tratamento que gerou o erro), imperícia (quando opta por um procedimento não indicado) e negligência (quando resultam da falta de cuidado).
São, portanto, reconhecidos como qualquer dano que cause risco à vida ou à saúde de um paciente, seja pela omissão ou actuação do profissional médico. Leia mais…