Mantém um criadouro de crocodilos, ali nas bandas de Nhangau, arredores da cidade da Beira, província de Sofala, como se estivesse a criar galinhas ou cabritos. No total, já tem 26 mil, mas quer criar mais. Para Manuel Guimarães, cidadão português que vive há vários anos em Moçambique, criar aqueles répteis é um negócio igual a tantos outros. Olha para o rio Zambeze como local de renda e de captação de divisas.
No seu escritório, algures na cidade da Beira, montou um pequeno viveiro, onde repousam as criaturas menores, ainda na fase de adaptação ao ambiente extra-rio.
Tem ali montada uma espécie de laboratório ambiental móvel, onde é avaliada a sobrevivência do réptil em função de novas valências ambientais.
A ideia de conviver com os crocodilos nasceu quando há mais de uma década Guimarães ouviu na Rádio Moçambique que no rio Zambeze, sobretudo na província de Tete, viviam crocodilos que matavam pessoas todos os dias. Foi no auge do famoso conflito Homem-animal. Leia mais…
TEXTO DE BENTO VENÂNCIO
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