O Presidente da República, Filipe Nyusi, desafia aos magistrados judiciais administrativos a trabalhar no sentido de tornar a justiça mais célere e ao serviço dos cidadãos.
Filipe Nyusi que falava esta manhã após conferir posses a três juízes conselheiros do Tribunal Administrativo (TA) afirmou que a justiça deve estar ao serviço dos cidadãos que a procuram e não para obstaculizar os processos através de procedimentos dilatórios e onerosos que prejudicam os mais carenciados.
Para o Chefe do Estado, a instrução de um processo não deve constituir um favor, “pois, não é elegante ouvir que a aprovação de um determinado processo que depois desagua nas finanças conheceu alguma agitação”.
Filipe Nyusi instou aos empossados a ter em mente que a justiça deve facilitar o ambiente de negócio e tornar o mercado nacional atrativo, mais competitivo e seguro para o investimento privado nacional e internacional. “A qualidade da justiça ao serviço do povo deve ser orgulho dos moçambicanos. O que interessa ao cidadão, acima de tudo, é a prontidão da justiça e a prevalência da justiça justa sobre a formal”.
Com efeito, tomaram posse Amélia Mangujo Simbine; Nelson Paulo Jeque, e Cláudio Eduardo Pene, nomeados ao cargo de juízes conselheiros do TA depois de passar por um concurso público.