A nova Lei de Florestas deve assegurar o equilíbrio dos interesses de todos os seguimentos do sector florestal para a dopção de um quadro legal mais consensual e uma exploração mais sustentável dos recursos.
Segundo o Presidente da República que hoje, em Maputo, lançou a fase de auscultação pública do ante projecto de revisão da lei sobre a matéria disse ainda que este exercício permitirá não só a sua renovação mas também ajusta-lá à realidade com vista a responder de forma adequada aos desafios futuros, em conformidade com apolítica florestal do país.
Por isso, entre os vários desafios do sector florestal, Nyusi destacou a necessidade de valorização dos produtos florestais não madeireiros, reconhecendo a sua importância socio-cultural e incorporar as questões relativas às mudanças climáticas.
Além disso, desafiou o sector a elevar a contribuição no Produto Interno Bruto (PIB) dos actuais 2 para pelo menos 4 por cento, estimular a investigação científica orientada para os desafios do sector florestal, incrementar o reflorestamento e institucionalizar a relação intra e inter institucional como forma de adequar os desafios do sector de florestas nos planos de desenvolvimento do país.
No entanto, para o alcance destes objectivos, o Chefe do Estado defende que o processo de auscultação deve ser participativo, inclusivo e transparente, com vista a se estabelecer uma legislação capaz de responder aos desafios do sector e permitir o desenvolvimento económico.
“Vamos todos participar nesta fase da elaboração desta lei para depois não criticar, contribuir agora é mais seguro” apelou.