A uma semana do fim da campanha eleitoral, as pessoas com deficiência dizem que os candidatos presidenciais e os partidos, na corrida eleitoral de 9 de Outubro, não estão a ser inclusivos na apresentação dos manifestos eleitorais. Conforme referiram, durante a campanha observa-se a falta de intérpretes da língua de sinais e de políticas voltadas para uma maior inclusão das pessoas com deficiência em diferentes sectores. Por causa disso, este grupo social diz temer que poderá continuar a ser esquecido nos próximos tempos.
Armando Nguenha, 29 anos, pessoa com deficiência visual, diz que anda atento aos manifestos eleitorais dos quatro candidatos presidenciais, e dos partidos políticos, e notou que nenhum deles traz assuntos relativos às pessoas com deficiência.
“Todos os partidos e os quatro concorrentes à Presidência da República estão a apresentar manifestos eleitorais sem ter em conta a inclusão de diferentes deficiências. Isto é mau, pois os futuros governantes deveriam começar a olhar para todas as camadas do país se quiserem um Moçambique inclusivo e patriótico”, afirma.
Apesar de poder ouvir as promessas dos candidatos e dos respectivos partidos, por exemplo, reclama que quem tem deficiência auditiva não tenha este privilégio.
Refere que gostava de ter ouvido, ou de ouvir, uma vez que ainda faltam alguns dias de campanha, de que forma as escolas que os candidatos dizem que irão construir no país serão inclusivas às pessoas com deficiência, por exemplo. Leia mais…