No conjunto de falsificações de documentos justificativos perpetrado a nível da Direccao de Trabalho Migratório, o co-réu Hermenegildo Nhatave, proprietário da empresa Vetagres, sediada em Magude, pode ter recebido como gratificação o valor de 375 mil meticais pela emissão de recibos e por rubricar um falso contrato de fornecimento de bens.
Depois de José Monjane ter admitido um cenário que resultou em falsificações para a regularização de processos documentais, alegadamente desaparecidos dos arquivos daquela direcção do Ministério do Trabalho, o proprietário da Vetagres, empresa do ramo agropecuário, terá recebido a aludida gratificação.
Recorde-se que Nhatave disse em julgamento que não chegou a executar o trabalho, mas depois de ter fornecido a documentação surpreendentemente entrou na sua conta bancária o valor de 375 mil meticais.