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O declarante Jóia Haquirene afirma que não ganhou nada na Gips, uma sociedade constituída em Dezembro de 2011.
“Assumi que era uma daquelas tarefas não exigia remuneradas. Sempre tive muitas tarefas e nada recebi, para além do salário que o Estado me paga”, disse.
Disse ter estado na sociedade até Fevereiro de 2013, altura em que recebeu instruções para ceder a sua quota porque o facto de eu ser pessoa singular constituía um impedimento para entrada de uns parceiros na sociedade.