- Apenas 26% das famílias moçambicanas têm acesso a um local para lavar as
mãos com água e sabão
Foi celebrado, na passada sexta-feira, o Dia Mundial da Lavagem das Mãos. O lema não podia ser mais sensível: “Lave mãos, salve vidas”.
Moçambique celebrou a data observando os desafios que tem no plano ambiental e avaliando os desafios que tem no abastecimento de água para a generalidade da população.
Afinal o ambiente e a água ditam a higiene das mãos, elas que muito podem definir sobre a saúde de todos.
Como sublinha a oficial de Água, Saneamento e Higiene do UNICEF em Moçambique, Carlota Muianga, embora a lavagem das mãos com sabão seja fundamental na luta contra doenças infecciosas, incluindo a covid-19, os esforços de resposta global à pandemia criaram um tempo sem precedentes para a higiene das mãos.
“No entanto”, ressalva Carlota Muianga, “os progressos continuam a ser demasiado lentos para as comunidades mais vulneráveis e desfavorecidas. A higiene das mãos não pode ser encarada como uma medida temporária para gerir a covid-19. Um maior investimento a longo prazo na água, no saneamento e na higiene pode ajudar a evitar que uma próxima crise de saúde venha”. Leia mais…
TEXTO DE BENTO VENÂNCIO
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