Os eventos climáticos extremos que afectam ciclicamente Moçambique, tais como secas, ciclones tropicais e inundações, têm trazido impactos negativos para o sector da Saúde, no que diz respeito à manutenção dos progressos que têm sido alcançados em diversos indicadores.
A título de exemplo, além de destruir várias infra-estruturas, os ciclones Idai, ocorrido em 2019, e Freddy, em 2023, contribuíram para a eclosão do surto de cólera que afectou mais de 3500 pessoas na província de Sofala e mais de 10 mil na Zambézia.
Segundo o vice-ministro da Saúde, Ilesh Jani, que falava durante a conferência sobre Impacto das Mudanças Climáticas, que decorreu recentemente, em Maputo, o agravamento destes fenómenos no país poderá contribuir também para o aumento da incidência de doenças como malária, dengue e cólera.
Com efeito, Jani alertou para a necessidade da tomada de medidas como a redução das emissões de gases com efeito de estufa a nível global, e o investimento urgente na adaptação e resiliência do Sistema de Saúde. Leia mais…
