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MORADORES PEDEM SOCORRO

Por admin

Aurora Chambal, moradora daquele bairro, lamenta por causa das difíceis condições de vida a que estão sujeitos, sobretudo como mulher, pois diariamente têm a difícil missão de garantir água 

para a família.  

“E veja que esta água não é própria para o consumo, e tem até bichinhos. Só nos dá algum jeito para a higiene pessoal, lavar a roupa, cozinhar e não para o consumo. Água potável? Só percorrendo longas distâncias a pé, disse.

Cesaltina Filipe, outra moradora, contou à nossa Reportagem que não há entendimento entre as estruturas locais e moradores, ‘daí a falta de alguns serviços essenciais, que um bairro organizado tem de ter’.

Adiante revelou que ‘tínhamos que nos reunir no sábado da última semana do mês de Outubro, com vista a debatermos alguns aspectos que nos afligem, mas não foi possível, lamentou, tendo em seguida revelado que ‘temos um pequeno Posto de Transformação de energia eléctrica instalado aqui em Intaka, mas somente abastece o projecto de cinco mil casas.

Em conversa com o chefe do Quarteirão 31, Fernando Muiambo, este reconheceu que o bairro de Intaka tem falta de quase tudo, ‘mesmo sendo um dos pontos relativamente próximo da cidade de Maputo’, chamou atenção, ‘existe um fosso em termos de infra-estruturas básicas’.    

Entretanto, destacou o facto de o projecto de cinco mil casas incluir a construção de todas infra-estruturas sociais necessárias num bairro, tais como hospitais, escolas, mercados, estradas, e sistemas de saneamento e abastecimento de água. Mas, por falta de luz eléctrica, ‘no ano passado o Fundo de Investimento e Património do abastecimento de água (FIPAG), acabou desistindo da montagem de um furo de água. A nossa esperança está nesse projecto de cinco mil casas, caso contrário, continuaremos a sofrer’, lamentou.

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