O Governo e transportadores privados não se entendem quanto ao uso de tacógrafo na monitoria e avaliação do transporte de longo curso, ao abrigo de uma deliberação tomada há pouco mais de dois anos em sessão do Conselho de Ministros.
Perante o incremento de acidentes de viação no país, o Governo exige o uso efectivo daquele dispositivo electrónico, espécie de “caixa negra”, que ajudaria a forçar os motoristas de longo curso a obedecer os descansos obrigatórios.
Volvidos quase dois anos após a deliberação, o seu uso continua uma miragem e envolto em polémica tal como argumentam vários intervenientes abordados pelo domingo.
“Não existem condições, neste momento, para o uso de tacógrafo no país”, afirmouCastigo Nhamane, presidenteda Federação Moçambicanadas Associações dos TransportadoresRodoviários (FEMATRO),quando instado a pronunciar-se sobre a aplicaçãodo dispositivo.
Texto de Francisco Alar