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Moçambique caminha para excedente de frangos

Por Idnórcio Muchanga

O país está a dar passos importantes para fechar a cadeia de valor do sector avícola, deixando, gradualmente, de depender da importação dos factores de produção, com a meta de constituir-se em produtor excedentário de frangos, nos próximos anos.

Sexta-feira, o país testemunhou a entrada em funcionamento, no distrito da Namaacha, província de Maputo, do primeiro centro de reprodução de ovos férteis, na zona Sul, numa cerimónia dirigida pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.

Os ovos férteis distinguem-se dos de consumo. Enquanto estes últimos resultam de um processo genético que programa as galinhas para serem poedeiras sem necessidade de cruzamento com macho, os primeiros são produto do acasalamento do macho e fêmea.Propriedade da empresa Higest, empresa do ramo avícola sedeada na Machava, a nova unidade representa um investimento na ordem dos 350 milhões de Meticais e tem capacidade para produzir cerca de 6,8 milhões de ovos férteis (para produção de pintos), factor de produção que é actualmente importado dos países vizinhos – África do Sul e Suazilândia – e da Europa.

 

Erguido à entrada da vila municipal da Namaacha, o empreendimento ocupa 150 hectares e funciona em 12 pavilhões, sendo que a produção só pode suprir quase metade das necessidades dos aviários da Higest em termos de pintos de um dia.

Por António Mondlhane
antónio.mondlhane@snoticicas.comLeia mais…

 

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