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MEMÓRIA – ILHAS MAURÍCIAS: Passeio de barco à revelia de Manaca

Por Idnórcio Muchanga

Na campanha que culminou com o apuramento ao CAN-86, realizado no Cairo, Egipto, Moçambique eliminou, sucessivamente, as Ilhas Maurícias, Malawi e a Líbia, garantindo assim a sua qualificação.

Antes do jogo com as Maurícias no seu reduto, realizado num domingo, jogadores, divididos em grupos, saíram do hotel a pé para passear na bela cidade de Curepipe, enquanto aguardavam pelo dia do jogo.

Nessa altura, jogadores jovens começavam a fazer parte das convocatórias da Selecção Nacional, casos de Manuel Cossa, Manuel Nhassengo, ambos já falecidos, Aly Hassane e Elcídio Conde, mas nenhum deles era titular indiscutível, dado o valor dos que militavam na equipa nacional.

Naquela viagem, João Albasini, o seleccionador nacional, não se deslocou às Ilhas Maurícias. Belmiro Manaca, que também fazia parte da equipa técnica, foi o responsável pela equipa.

Manaca deu a entender que não sairia do hotel, mas, a dado momento, saiu à rua, vagueando, mas num raio que podia avistar os seus pupilos. Aliás, era preciso estar perto para que nenhum deles caísse na tentação das belezas que abundam naquela ilha.

Não muito distante do hotel, um bom pedaço de terra era circundado por uma porção de água. Ao fundo, não muito distante, avistava-se uma pequena ilha, onde se destacava um coqueiro bem alto. “Parecia um desenho, que se assemelhava ao que víamos em desenhos animados. Impressionou-nos bastante. Era um cenário encantador”, disse César, acrescentando que “chegámos a um sítio onde se encontravam pescadores espalhados e dirigimo-nos aos que estavam mais perto”. Leia mais…

TEXTO DE POR JOCA ESTÊVAO
joca.estevao@snoticias.co.mz

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