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Matola-rio em campanha de plantio de mangal

Por admin

O município da Matola-Rio está a levar a cabo o trabalho de sensibilização nas comunidades em matérias relacionadas a protecção de áreas protegidas, com destaque para a costa marinha daquele ponto da província de Maputo, com vista a combater a erosão e destruição do ecossistema.

Para o efeito, está a desenvolver, junto as comunidades, a sementeira do mangal em alguns pontos problemáticos daquela autarquia, conforme referiu o edil da Matola-rio, Abdul Gafur, durante a cerimónia de celebração do Dia Mundial do Ambiente que culminou com o plantio de 1000 sementes do mangal no bairro de Mevanine.

Identificamos as zonas onde houve uma maior destruição do mangal para a produção de combustível ou edificação de casas. Estamos preocupados com o problema de meio ambiente. Trabalhamos com as autoridades comunitárias, com a Polícia e a KULIMA no sentido fazer o reflorestamento“, disse Abdul Gafur.

Falando aos munícipes, convidou-os a abraçar a iniciativa de forma a evitar a destruição das diversas infra-estruturas na edilidade, entre comerciais e habitacionais.

Na ocasião, destacou que as mudanças climáticas têm sido um grande desafio para aquela autarquia, por isso que defende a necessidade de envolvimento dos cidadãos e Organizações Não Governamentais na minimização do impacto deste problema.

Por sua vez, Camilo Sitoe, da KULIMA, organização-não governamental que advoga pelo meio ambiente e fornecedora das sementes do mangal,  referiu que a campanha de sementeira arrancou no início do ano em curso e está a trazer resultados, visto que existem alguns pontos onde é visível o crescimento da planta que protege o meio ambiente e o habitat que permite a reprodução de algumas espécies marinhas.

Sitoe assegurou que a campanha de sementeira do mangal vai abranger toda a zona costeira devastada pela acção humana dos municípios da Matola-rio e Boane, com destaque nos povoados de Campoane e Mevanine.

O director da Escola Primária Completa da Matola-rio, Abudo Mulima, defende que o processo de plantação do mangal deve ser permanente, por forma que as áreas devastadas sejam reflorestadas rapidamente.

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