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MARÁVIA: Terra próspera mergulhada em desafios

Por Luísa Jorge

Marávia poderia ser a terra das mil e uma maravilhas, dado ao potencial de crescimento. Seu solo castanho-avermelhado esconde minérios dos mais variados, desde pedras preciosas a metais, e é atravessado por rios. Entretanto, enferma de problemas. Não há água, nem todos beneficiam de corrente eléctrica e o esforço para escapar à insegurança alimentar e garantir a educação é titânico.

Localizado no noroeste da província de Tete, o distrito faz fronteira norte com a Zâmbia, a sul, através do rio Zambeze, com o distrito de Cahora- Bassa, este com Chifunde, e oeste com Zumbo.

Encontra-se acomodada num espaço onde o relevo é dominado por planaltos e montanhas que chegam atingir 1500 metros de altitude. Das cordilheiras que o cercam, destacam-se os montes Fíngoè e Cadazi. Também conta com outras montanhas famosas como o Chiputu, Camessongue e Chuamba.

A sede do distrito dista a 268 quilómetros da capital provincial, a cidade de Tete, e destaca-se por ser o mais extenso, com 16.590 quilómetros quadrados. Possui catorze localidades, distribuídas por quatro postos administrativos, nomeadamente Fíngoè, Malowera, Chiputu e Chipera.

No que diz respeito aos recursos naturais, Marávia possui uma vegetação densa e nativa de onde se extrai madeira, com destaque para chanfuta, pau-preto e umbila. A sua riqueza não para por aqui. Seu solo acomoda variada gama de minerais, destacando-se pedras preciosas, semi-preciosas, titânio, níquel, carvão, gás natural, cobre, entre outros. Leia mais…

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