Ontem, a cidade de Maputo, a capital do país, acordou com sede de vida normal. Vias públicas abarrotadas de gente cansada de sofrer, de viver confinada, arrastou viaturas para a estrada e gerou um reboliço que há muito não se via. Gente que queria se movimentar a todo custo. Não conseguia. Era difícil circular.
A Estrada Circular de Maputo e a Avenida de Moçambique, com vias públicas mais largas, testemunhavam isto num cinzentismo que respirava ainda a pneu queimado.
Este ambiente, apertado, congestionado, era negativamente reforçado pelo trânsito interrompido por longa cauda de viaturas em busca de combustível. Sim. As bombas fecharam torneiras com receio de vandalizações.
As autoridades prometem solução para este assunto nos próximos dias (ler texto adiante), tudo dependendo do que vai acontecer no âmbito das manifestações com pendor violento.
A corrida aos supermercados podia ser reportada em função do filão de gente ansiosa que não tinha arroz em casa, peixe, frango e pão. No novo desespero que experimentavam, tentavam comprar tudo porque aprenderam que o amanhã é incerto nos dias que correm. Leia mais…
