A empresa Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) tem vindo a registar actos de vandalismo em comboios de transporte de passageiros na região sul do país.
Nada escapa à destruição dos malfeitores, desde o interior ao exterior das carruagens e locomotivas.
A acção dos vândalos consubstancia-se no apedrejamento aos meios circulantes, subtracção de fixadores da linha férrea e materiais de substituição, como carris e travessas metálicas. Há ainda roubo de componentes das carruagens, nomeadamente espelho, torneiras, lâmpadas, candeeiros, sistema de som, bombas de água, entre outros.
Fontes dos CFM referem que os crimes são praticados quando a locomotiva tem um número reduzido de passageiros. Por exemplo, na linha da Matola-Gare verifica-se à noite, por volta das 20.00 horas, quando regressa à sede, cidade de Maputo.
Aliás, facto estranho é que, segundo relatos, esta violência verifica-se nos comboios que operam nas linhas da cintura urbana, nomeadamente os trajectos que ligam a estação central à cidade de Maputo-Matola-Gare, Maputo- -Boane, Maputo-Manhiça e vice-versa.
O material roubado é depois comercializado nas casas de sucatas que operam em alguns pontos das cidades de Maputo e Matola. Alguns destes sítios foram identificados com a ajuda de cidadãos de boa-fé, afirma fonte dos CFM.
Facto testemunhado pela equipa de reportagem do domingo é que nem as carruagens de segunda classe e as automotoras, que entraram em circulação em finais do ano passado, escapam dos vândalos. Os vidros das janelas foram partidos e os extintores roubados. Leia mais…
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