Na sequência de manifestações que ocorrem um pouco por todo o país, alegadamente em protesto aos resultados eleitorais de 9 de Outubro passado, anunciados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), o jornal domingo ouviu alguns líderes religiosos que expressaram o seu ponto de vista em relação à conjuntura sociopolítica actual e apelaram para que se paute por posicionamentos não violentos, numa altura em que os resultados ainda carecem da validação e proclamação pelo Conselho Constitucional (CC).
De um modo geral, defendem que a manifestação é um direito constitucionalmente consagrado e deve ocorrer em estreita obediência à Constituição da República e demais leis, respeitando o itinerário que deve ser entregue previamente à Polícia da República de Moçambique (PRM), que, a seu espaço, deve zelar pela protecção dos participantes.
RESPEITAR A LEI
O reverendo Marcos Macamo diz que a manifestação é inerente à reacção de todos os seres humanos que expressam a sua satisfação ou desagrado face a um acontecimento. Destaca que o que está em jogo são as consequências negativas quando organizadas sem obediência à lei. Leia mais…
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