Estimado em 75 milhões de dólares cada avião, pode transportar 126 passageiros, contendo três assentos em cada um dos lados do corredor e com diferenças substanciais no interior da
aeronave.
Os novos aviões da Boeing, que oferecem segurança, conforto, assim como maior tempo de navegação, surgem agora com uma versão mais moderna que a aquela companhia está a oferecer ao mercado da aviação civil.
Orçado em 75 milhões de dólares cada unidade, pode transportar 126 passageiros; os assentos, confortáveis, têm monitores para cada passageiro acompanhar a rota do voo bem como bagagens maiores na cabine.
Na passada quarta-feira, no decorrer da assinatura do contrato para a compra dos três aviões, a administradora-delegada da LAM, Marlene Manave, destacou que esta aquisição surge no âmbito da nova estratégia de expansão e reforço da frota.
Manave destacou, igualmente, o facto de a frota, ao serviço daquela companhia nacional, ser operada e a sua manutenção ser feita na sua maioria por pilotos e técnicos moçambicanos.
A administradora-delegada acrescentou que a LAM está a trabalhar no sentido de, futuramente, escalar Lusaka e, a partir de Nampula, os seus aviões poderem voar para destinos como Adis-Abeba, na Etiópia, e Dubai.
Por sua vez, João Miguel Santos, representante da Boeing para África, realçou que a compra não representava apenas a aquisição dos aviões, mas também o restabelecimento de uma “estreita colaboração e parceria” entre o fabricante americano e a LAM.
Santos reafirmou que a Boeing fará tudo para apoiar a LAM e ao Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM) no quadro do plano do estabelecimento de uma infra-estrutura de transporte em Moçambique, que apresenta uma economia em franco desenvolvimento.
De referir que a Boeing já forneceu aeronaves das série “767” e “737”, sendo que, este último, agora encontra-se no mercado internacional numa versão mais moderna.
A vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo, saudou a parceria entre a LAM e o fabricante americano e destacou que a companhia nacional joga um papel importante no desenvolvimento económico do país.
Segundo Manuela Rebelo, a LAM, com a missão de transportar passageiros, tem como uma das suas linhas estratégicas a consolidação da sua presença no mercado nacional e regional, bem como a conquista gradual de rotas inter-continentais.
Recorde-se que foi 1991 que a LAM comprou o último avião comercial da fabricante Boeing, tendo passado dai em diante a colocar no mercado nacional aeronaves do tipo “Q-400”, do Canadá, e “Embraer”, de fabrico brasileiro.
