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O juiz acaba de advertir o advogado Isálcio Mahanjane que não vai permitir que sejam feitas perguntas sem relação com o bjecto do processo das dívidas não declaradas.
Efigénio Baptista, o juiz da causa, deixou que réu António Carlos do Rosário divagasse sobre a relação de Moçambique com os parceiros internacionais, fazendo alegações que estão fora do âmbito do despacho de pronúncia.
“Peço para nos cingirmos ao objecto do processo. Todo o exercício que se possa fazer sobre factos que não constam da pronúncia é inútil”, disse.