Nos tempos que correm, um dos grandes desafios dos pais e encarregados de educação é identificar e implementar as melhores formas de ocupar o tempo livre das crianças, sobretudo nos períodos de interrupção das aulas, como foi a semana finda. domingo saiu à rua para saber dos leitores qual tem sido a sua experiência nesta matéria.
Fazem trabalhos
domésticos
‒ Ana Bila, secretária
Não há uma mudança brusca das actividades. Pelo menos as minhas duas filhas mais novas dão continuidade à rotina normal. A única diferença é que passam a estudar em casa e com mais tempo.
Além disso ajudam-me nos trabalhos de casa. Muitas vezes peço-lhes para cozinhar, limpar a casa, entre outras tarefas que estão em condições de realizar. Não as tenho deixado passar férias fora porque gosto de as ter sempre comigo para conhecê-las melhor.
Vão à machamba
‒ Mário Inlapa, polícia
Os meus filhos já estão numa fase mais avançada de crescimento. Uns frequentam o ensino superior e outros já estão nas suas casas. Nos tempos em que era imperioso prestar atenção na sua educação, fazia questão de ensiná-los os segredos da vida.
Quando voltassem da escola tinham de mostrar a lição do dia, o que escreveram, e se tivessem trabalhos tinham sempre de reservar um tempo para fazê-los.
Aos fins-de-semana tinham de ajudar nos trabalhos da machamba e nos afazeres domésticos.
Centram-se nos deveres de casa
‒ Danúbio Matsinhe, técnico aduaneiro
Tratando-se do período de férias, logicamente têm deveres ou trabalhos da escola, deste modo, centram-se nesses trabalhos. Mas também não deixam de visitar os seus tios e outros familiares.
Para além disso, ajudam nos deveres de casa. Ao despertar, cada um já sabe qual é a sua tarefa. Essa é uma das formas de educá-los para não pensarem que a vida é apenas bricar e estudar.
Brincam livremente
‒ Milton Massuque, gestor financeiro
Os meus filhos ainda são muito novos para ocupá-los com tarefas fixas. O mais velho apenas tem dez anos e tenta ajudar nos trabalhos domésticos, mas não que seja uma tarefa diária.
Os outros, porque são mais novos ainda, deixo-os brincar livremente.