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Telma Gonçalves disse que sofreu uma grande pressão psicológica porque o réu António Carlos do Rosário ligava a fazer perguntas intimidatórias.
Refere que passou mal quando o réu lhe informou que deveria agir com urgência e sigilo porque o que se pretendia adquirir eram meios para a guerra que estava prestes a começar contra Afonso Dhlakama.
Esta pressão não influiu no parecer que tomei. Mas afectou psicológicamente, disse para depois sublinhar que era pressão de fora e também de dentro porque os superiores também questionavam sobre o estágio do processo que acabou sendo respondido com a maior brevidade.