Sobo lema “Consciencialização e Identificação de novos casos como primeiro passo para o Diagnóstico e Tratamento da Hemofilia”, assinalou-se recentemente em Moçambique o Dia Mundial da Hemofilia.
A despeito de a doença ser ainda pouco conhecida entre nós, vai deixando de ser assunto tabu com cada vez mais doentes hemofílicos a baterem, com maior frequência, à porta das unidades sanitárias, sobretudo nas cidades de Maputo e Lichinga.
Como adiante veremos, muitos doentes do sexo masculino apenas se dão conta da enfermidade durante a realização da circuncisão, momento em que perdem bastante sangue.
Segundo Valgy Ismael Valgy, médico hermato-oncologista da Unidade de Hematologia, no Hospital Central de Maputo (HCM), 21 pacientes, todos do sexo masculino, fazem tratamento da doença naquele hospital.
O Departamento de Pediatria faz, igualmente, o controlo e tratamento de 16 crianças hemofílicas, das quais quatro casos deram entrada no ano em curso.