O grupo SOICO, proprietário da estação televisiva STV, ainda não recebeu o equipamento de reportagem que foi arrancado das mãos do respectivo operador no dia 4 de Junho, por desconhecidos, quando jornalistas procediam à cobertura do ajuntamento reivindicativo de um grupo de antigos funcionários das Forças de Defesa e Segurança (FDS), próximo à representação das Nações Unidas, na cidade de Maputo.
O chefe da Redacção da STV, Emildo Sambo, disse à nossa Reportagem que o equipamento foi localizado e se encontra retido na 12ª Esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM), mas que ainda não tinha sido entregue porque aguardava-se pelo seu encaminhamento à 3ª Esquadra, onde foi feita a queixa do roubo.
Acrescentou que a estação televisiva foi chamada à 12ª esquadra onde reconheceu a propriedade do mesmo e que tudo indicava que as duas esquadras estariam a articular para a sua devolução.
Entretanto, em comunicado de imprensa, o Conselho Superior da Comunicação Social (CSCS) apela às autoridades ao rápido esclarecimento público deste condenável incidente.
Este órgão repudia estes actos que configuram uma flagrante violação da Lei de Imprensa, que determina o livre acesso e permanência dos jornalistas em lugares públicos onde se torne necessário o exercício da profissão e impõe que não possam ser detidos, afastados ou por qualquer forma impedidos de desempenhar a respectiva missão no local onde seja necessário a sua presença como profissionais de informação. Leia mais…
