Usaram como critério para se juntarem o facto de serem “panelas velhas” e todos acima dos 50 anos. Sendo baixa a nossa esperança de vida, ter acima de 50 é sempre uma dádiva, pelo que é consensual que eles estão a vivenciar uma “idade de ouro”.
Trata-se de um grupo essencialmente formado por elementos do Gallotones, que, como forma de se refrescarem, juntaram-se ao Professor Orlando da Conceição, com toda a bagagem que dele se conhece.
O meu amigo Mone Meigos (eterno jovem) diria que eles já amortizaram a sua juventude. Uma juventude que se diga também de ouro, porque lhes permitiu, como geração de criadores musicais, produzir canções belas, perfumadas e atemporais. E é por isso que, mesmo tendo mais de 50 anos, escolheram continuar a olharem-se como jovens, até porque quem, com a sua arte e engenho faz a diferença na sociedade, tem este privilégio de escolher como quer ser visto e lembrado.
A juventude “não é um período da vida, é um estado de espírito, um efeito de vontade, uma qualidade de imaginação, uma intensidade emotiva…”, pelo que os Golden Boys assumiram esta atitude perante a vida e quem os vê a tocar hoje percebe que se negam a envelhecer, daí que trazem para hoje as canções de ontem, dando-as outro vigor, outros encantos, sem, contudo, perderem a sua originalidade. Leia mais…
Amosse Modaskavalu Macamo
