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Gaza avança!

Por Idnórcio Muchanga

O Governo de Moçambique aprovou a Estratégia para o Desenvolvimento Integrado do Sistema de Transportes, que preconiza no ramo aéreo a reabilitação dos aeroportos de Maputo, Pemba, Nacala e Tete, bem como a construção de novos aeroportos com características internacionais em Gaza, Inhambane, Vilankulu e Mocímboa da Praia, com principal atenção no desenvolvimento do turismo, sem desprimor da necessidade de expansão e modernização de infra-estruturas pesqueiras, ferroportuárias, aeroportuárias, de comunicação e logística.

Foi neste âmbito que se iniciou com o processo de construção do aeroporto que compreende todas as infra-estruturas afins, desde a pista de aterragem, vias de circulação, placas de estacionamento, instalações de navegação, edifício integrado do terminal de passageiros, torre de controlo, parque de estacionamento, centro de combate ao incêndio e salvamento, centro de fornecimento de energia e água, armazém de carga, garagem de estacionamento de veículos especiais, centro de tratamento de águas residuais e lixo, estradas de acesso ao aeroporto, dentre outras.

O aeroporto apresenta-se como uma infra-estrutura moderna e funcional, com uma pista de 1800 metros de cumprimento e 45 metros de largura, 4 lugares na placa para aeronaves de classe C, com uma capacidade para receber um avião Embraer 170 e 140 passageiros na hora do pico, possui 4 balcões para o check-in, 6 quiosques para fins diversos, 11 lojas, duas salas para fumadores, uma sala VIP, Duty Free e tem como público-alvo todas as companhias nacionais e internacionais com destaque para as que têm rotas na região austral de África.

Tem ainda como público-alvo passageiros residentes em Gaza, Inhambane e Maputo, particularmente agricultores com negócios estabelecidos na província, onde se abre uma grande oportunidade para a exportação dos produtos agrícolas; turistas nacionais e estrangeiros que, para além de negócios, procuram diversos destinos turísticos; empresas mineradoras e transportadoras de diversos ramos que podem ver os seus negócios fluírem, com a possibilidade de um transporte rápido para adquirirem equipamentos diversos e assessórios; trabalhadores moçambicanos empregues na África do Sul; comerciantes ou importadores nacionais; políticos, desportistas, artistas, religiosos e todos outros interessados.

Texto de Salvador Matikwene*

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