Nove funcionários do Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano ( MINEDH) e uma empresa editora são acusados de corrupção, abuso de função e prestação de contas indevidas, pelo Gabinete Central de Combate a Corrupção (GCCC)
Os indiciados fazem parte do grupo de funcionários e empresas que estavam a ser investigados no âmbito do processo de esclarecimento do problema de erros de livro escolar despolectado no ano de 2022. Todos se encontram em liberdade.
Segundo um comunicado de imprensa do GCCC, os indiciados ocupavam cargo de direcção. O processo foi remetido ao Tribunal Judicial da cidade de Maputo para passos subsequentes.
A equipa de investigação refere que constatou várias irregularidades relativas à inobservância das normas de contratação das empreitadas das obras públicas, fornecimento de bens e prestação de serviços ao Estado; incumprimento das fases de avaliação dos livros escolares; solicitação de pagamento ou patrocínio indevido de valores a empresas editoras por funcionários do MINEDH, entre outros.