A antiga directora do Trabalho Migratório, Anastácia Zitha, constituída ré no caso de desvio de dinheiro de mineiros, acabou de admitir alguma infelicidade no processo de regularização de processos administrativos. A regularização, expressão que soa a forja documental ocorrida naquele órgão do Ministério do Trabalho, surgiu quando confrontada com facturas constantes dos autos datadas de 2018 para justificar actos praticados em 2014.
A procura desenfreada de documentos para reconstituir processos acabou envolvendo um conjunto de empresas, como são os casos da Bela Eventos e a Vetagres de Magude, sobre os quais se evita usar taxativamente o termo falsificar, recorrendo-se a expressão “regularizar”.
Decorre a audição da ré, marcada essencialmente com a análise de documentos e facturas que constam dos autos do processo-crime n° 51/2019/10ª.