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ENH prevê investir mais de 22 biliões de dólares

Por admin

O Presidente do Conselho de Administração (PCA) daEmpresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), Omar Mithá, afirmou semana finda, em Maputo, que as actividades de pesquisa de gás nas Bacias de Moçambique e do Rovuma alcançaram cerca de 200 Trilhões de Pés Cúbicos,num investimento de aproximadamente 4 biliões de dólares americanos e nos próximos anos prevê-se investir mais de 22 biliões de dólares.

Com estes investimentos, Moçambique irá aumentar a capacidade de exportação de gás, através da construção de plantas de liquefação para exportação de Gás Natural Liquefeito e o desenvolvimento da indústria através do estabelecimento de projectos de geração de energia, produção de fertilizantes, combustíveis líquidos entre outros.

A participação da ENH como representante do Governo no negócio do gás visa, entre outros, garantir ganhos para os moçambicanos. É neste contexto que, em 2010, foram disponibilizados 10 por cento das acções da Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos (CMH) para aquisição de mão-de-obra nacional”.

O início do transporte e distribuição de gás natural de Pande, na Província de Inhambane, projecto levado a cabo de forma pioneira pela ENH em 1992, constituiu um marco importante, uma vez que os moçambicanos começavam a beneficiar-se deste de gás.

Segundo Omar Mithácom apoio das empresas como CMH e CMG, o país iniciou a produção comercial do gás em 2004. Nessa altura, as reservas de gás eram avaliadas em 3.5 Triliões de Pés Cúbicos e a capacidade instalada de 120 milhões de gigajoules, para um consumo nacional estimado em 1.5 milhões de gigajoules por ano. Estes números evoluíram tendo a capacidade de produção passado, em 2012-2013, de 120 para 183 milhões de gigajoules passando o consumo nacional de 1.5 MJG para 20 a 26 MGJ.

Na Província de Inhambane, o número de consumidores de gás natural iniciou com 100 famílias em 2004, para chegar a 980 famílias em 2015. Se tivermos em conta que em média um agregado familiar é composto por 4 pessoas podemos afirmar que cerca de quatro mil pessoas beneficiam do gás e isto tem impacto na poupança entre 40 a 50 por cento dos custos mensais se compararmos com os custos de aquisição de lenha ou de gás de botija”.

Aliás, a ENH tem como um dos objectivos elevar o nível de consumidores do gás no país. A título de exemplo, através do Projecto de Construção da Rede de Distribuição do Gás em Maputo e Marracuene, entre 2013 e 2014, passou a disponibilizar o gás aos estabelecimentos comerciais e industriais da capital, assim projectando-se o início da canalização de gás às residências até finais do presente ano.

Esta informação foi avançada por ocasião do lançamento das actividades comemorativas dos 35 anos de criação daquela ENH, subordinada ao lema “35 anos fazendo do gás uma alavanca para o desenvolvimento”.

Refira-se que as celebrações do 35º aniversário da ENH vão contar com actividades de âmbito educativo, desportivo, cultural e de responsabilidade social, bem como debates palestras e seminários sobre temáticas de desenvolvimento de gás natural em Moçambique e seu impacto para a economia.

Idnórcio Muchanga

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