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domingo narra crimes de extracção de órgãos humanos

Por Abibo Selemane
  • Autoridades da saúde desconhecem possíveis aplicações, mas descarta possibilidade de uso em transplantes

“A minha irmã não ti nha muitas amigas. A maior parte do seu tempo era passado a atender assuntos da faculdade. No dia em que de sapareceu, ela estava em casa, ligou-me e disse que estava sem sono. Convidei-a a ir ao meu encontro, nas proximida des do controlo policial da Ma tola-Rio. Saiu de casa, iniciou a caminhada, relatou por telefo ne que estava quase a chegar ao local do nosso encontro e nun ca mais chegou. Esta foi a nossa última conversa”, disse Ancha Rassul, residente na vila muni cipal da Matola-Rio, província de Maputo.

Adiante, referiu que a irmã, Tatiana Rassul, de 26 anos, es tudante finalista do curso de licenciatura em Sociologia pela Universidade Eduardo Mon dlane (UEM), foi depois en contrada morta. O facto ocor reu há dois anos. A motivação e o autor do crime permanecem desconhecidos.

O facto é que a dor da perda e a sede de justiça relevam-se pela forma como foi descober to o crime: “Foi doloroso…. a equipa de investigação não teve coragem de carregar o corpo. Foi o papá quem levou e meteu no saco plástico, para que fosse transportado à mor gue”.

No acto do apuramento das circunstâncias, a família ficou a saber que a malograda ti nha sido vista a passar por um restaurante que funciona nas proximidades das bombas da Matola-Rio. Testemunhas afirmaram que ela atendeu a uma chamada e, de seguida, “desviou-se do trajecto que seguia e não mais foi vista”, até que o corpo veio a ser descoberto no terceiro dia. “Tinha o pescoço quebrado e estava sem os ór gãos genitais”, recordou-se Ancha Rassul, com tristeza no olhar. Leia mais…

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