TEXTO DE LUÍSA JORGE
LUISA.JORGE@SNOTICIAS.CO.MZ
O que ele escrevia não se lia. Não era também capaz de resolver exercícios. O pai teve de ser paciente e persistente, trabalhar com a criança até que ela assimilasse a matéria.
Por causa das dificuldades, houve uma conversa com a professora e três hipóteses foram formuladas: “pode ter problemas de vista, psicológicos ou dislexia”, conta E. Rafael – assim o identificamos nesta Reportagem – pai e encarregado de educação de “Otávio”, de 10 anos de idade.
Com efeito, os pais optaram por levar a criança ao oftalmologista, tendo passado a usar óculos. Como resultado, “melhorou o seu desempenho na escola, mas, passado um tempo, os problemas de assimilação da matéria voltaram”.
O pai deu conta disso quando, certo dia, ao monitorar exercícios de Matemática apercebeu-se, para o seu espanto, que “já não conseguia escrever o número 3… então, instruiu-o a escrever 100 vezes, de modo a treiná-lo, e assim foi”. Leia mais…
