Quando o letreiro indica Matola-Gare/Patrice Lumumba, apenas a título exemplificativo, os transportes semicolectivos que fazem este trajecto na província de Maputo deviam, entre outras paragens, passar pelas “bombas” da Machava sede e Coca-Cola”.
No entanto, alguns já não cumprem com o estabelecido, sobretudo nas horas de ponta. Desviam pela paragem Baião, um atalho que dá acesso directo à terminal do Patrice Lumumba. Para o percurso, ainda que seja mais curto, a taxa cobrada é de 25 Meticais, contrariamente aos 21 estabelecidos no trajecto normal. Este é apenas um exemplo de vários que acontecem na cidade e província de Maputo, caso para dizer que a problemática do desvio e encurtamento de rotas continua a tirar o sono aos munícipes.
Apesar de o fenómeno ser antigo, parece não haver solução à vista. Afinal, segundo os utentes, acontece até sob olhar impávido das autoridades.
Aliás, segundo eles, o problema tende a ganhar contornos alarmantes. Sucede que, se por um lado há passageiros que têm como destino os pontos pelos quais os transportadores não passam e por isso são obrigados a fazer ligações, por outro, há os que parecem conformados com a situação, chegando até a pedir aos transportadores que recorram às vias alternativas. Leia mais…