Despachantes aduaneiros e alguns colaboradores de bancos comerciais são apontados pelo Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT) como tendo falsificado Termos de Intermediação Bancária e Processos de Desembaraço Aduaneiro para facilitar a exportação de capitais, sob pretexto de importação de mercadorias em diversos países, principalmente os considerados paraísos fiscais.

Com efeito, é segundo aquela entidade, em sede da instrução dos consequentes procesos-crime, foi accionada a Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional com cerca de 12 países identificados como receptores dos fundos, com vista à assistência mútua legal e respectiva recuperação de activos.

“Neste momento, o processo acompanhado dos arguidos detidos vai ser submetido ao Juiz de Instrução Criminal para efeitos do Primeiro Interrogatório, sendo que diligências prosseguem para a captura de mais envolvidos”, indica.