Emplena cidade de Maputo, a capital do país, operava clandestinamente uma agência privada de emprego, recentemente desmascarada quando ensaiava o envio de 12 jovens moçambicanos para uma alegada colocação na Nigéria.
Designada RSM, Moçambique Lda., não possuía nenhuma licença para operar no país como empresa e menos ainda como agência recrutadora e de colocação de mão-de-obra no estrangeiro.
A descoberta foi feita recentemente por uma brigada da Inspecção-geral de Trabalho, ao nível da cidade de Maputo, que apurou que para além da infracção de recrutamento e colocação de mão-de-obra sem a devida autorização do ministro que superintende a área do trabalho, a empresa RSM adicionou a componente de formação tendo como finalidade a colocação dos referidos cidadãos nacionais na formação no estrangeiro.
Fernão Wane, inspector do Ministério do Trabalho e Segurança Social, disse ao domingoque estava prevista para o passado dia 27 de Agosto a saída de um grupo de 12 jovens moçambicanos para a Nigéria, o que constitui, segundo as autoridades, um atropelo às leis vigentes em Moçambique que referem o seguinte: “O exercíciode actividade das AgênciasPrivadas de Emprego sem odevido licenciamento constituitransgressão punida com o encerramentoe aplicação de umamulta graduada entre cinco e 10salários mínimos nacionais vigentesno sector de actividadesde serviços não financeiros”.