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O declarante Raufo Irá, que à semelhança dos anteriores, é tratado como colaborador da Acção Penal, afirma que os contratos de financiamento e de fornecimento foram assinados sem o conhecimento do seu conteúdo.
Segundo o declarante, os assinantes não foram chamados a participar nos estudos de viabilidade e muito menos na elaboração dos contratos que, conforme reafirma, foram coordenados pelo réu António Carlos do Rosário.