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Confissões religiosas são parceiras do Governo

Por admin

– Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, na cerimónia de inauguração da Igreja Pentecostal Holiness de Magoanine

A Igreja Pentecostal e todas as confissões religiosas são parceiras do Governo na realização de muitas acções em benefício das comunidades, tais como a construção de escolas, hospitais, abertura de fontes de abastecimento de água, para além da moralização da nossa sociedade e da juventude em particular.

Foi com estas palavras
que o PM, Carlos Agostinho
do Rosário, em representação
do Chefe do
Estado, Filipe Nyusi, se
dirigiu ontem aos fiéis e convidados
da Igreja Pentecostal Holiness
e assegurou que ao “inaugurarmos
este templo, expressamos
o nosso compromisso
de reconhecer e promover a
liberdade religiosa consagrada
na nossa Constituição, na firme certeza de que vós sois
parceiros do Governo na nobre
missão de promover a dignidade
da pessoa humana”.
Do Rosário acrescentou que
para se atingir esse desiderato,
“devemos trabalhar juntos
para promover a cultura da
paz e reconciliação, o amor
ao próximo, harmonia, fraternidade
e o respeito pela vida
humana para o bem-estar de
todos os moçambicanos”.
Num outro desenvolvimento,
o primeiro-ministro recordou
que é dentro desse espírito que
o Presidente da República, Filipe
Nyusi, continua empenhado e determinado
na busca de uma paz
efectiva, sendo a constituição da
Comissão Mista para preparar o
diálogo com o líder da Renamo
um dos exemplos do seu cometimento.
“Neste contexto convidamos
a grande família dos
crentes e fiéis da Igreja Pentescostal
e todas as confissões
religiosas em Moçambique a
promoverem acções concretas
para a manutenção e consolidação
da paz efectiva e aumentarmos
a produção, condições
básicas para baixar o custo de
vida no nosso país”, sublinhou.
Referiu ainda que a unidade
entre os moçambicanos começa
na família e vai crescendo ao nível
do bairro, igreja, comunidade,
distrito e até ao país inteiro.
“Unidos e a trabalharmos
juntos ganhamos mais força
para vencer os males que, infelizmente,
ainda assolam o
nosso país, tais como a seca,
cheias, doenças endémicas,
criminalidade, carestia de
vida, entre outros”, disse.
Ressalvou que os valores
de reconciliação, de perdão, de
amizade, fraternidade, harmonia,
concórdia e respeito pela
vida humana constituem factores
determinantes para o fortalecimento
de uma sociedade estável,
unida e em paz.
“Meus irmãos, com o ódio,
rancor, ira, inveja, ciúmes uns
com os outros, nunca haverá
harmonia nem paz nas nossas
famílias, na nossa igreja,
no nosso bairro e no país em
geral. E, por conseguinte, não
haverá desenvolvimento em
Moçambique”, disse.

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