Viajar, apesar de vez outra ser doloroso, continua a ser uma das melhores invenções da humanidade. Conhecer novas terras, novas gentes, novos cheiros e cores é uma aventura e tanto. É aconselhável. É saudável…
O Homem precisa de mover-se nem que seja um pouquinho. Misturar lugares. Despertar em lugares desconhecidos. Ouvir idiomas que não entende… perder-se, sorrir diante do caminho reencontrado. Enfim, respirar outras realidades e, acima de tudo, crescer por dentro.
E é um pouco isso que se experimenta quando se aterra em Pequim (Beijing) na República Popular da China. O aeroporto é um portento. Enorme com os seus três terminais. Nota-se que houve ali a preocupação de aliar a modernidade e a milenar cultura chinesa. Visto de cima, o edifício faz lembrar um enorme dragão. E a palavra enorme até fica envergonhada diante da imensidão e modernidade daquela obra de arte funcional. Não é por acaso que regista números assombrosos… anualmente.
Pense-se num aeroporto moderno, espaçoso. É assim o Aeroporto de Pequim, um dos maiores do mundo em número de passageiros transportados. Aliás, é considerado um dos cinco melhores aeroportos do mundo. Tudo muito bem sinalizado, comboios (trens) que ligam os terminais entre si e também, no seu interior, de um ponto para o outro incluindo para as salas de embarque. Um centro de saúde funciona ininterruptamente para não falar das lojas e restaurantes para gáudio dos passageiros.
E o movimento de pessoas é alucinante. Fervilha. Parece uma colmeia. Confirma-se, desde logo, a informação de que a China é o país mais populoso do mundo… só Pequim, a capital, tem acima de 23 milhões de habitantes! Infelizmente, é também uma das cidades com o ar mais poluído. O normal é encontrares pessoas com máscaras… meio que a brincar, meio sério, diz-se que respirar o ar de Pequim durante 6 dias equivale a fumar um cigarro.
