A Cimentos de Moçambique tem vindo a registar progressos assinaláveis na substituição de combustíveis fósseis nos seus processos produtivos, desde que adoptou a tecnologia do co-processamento, considera Jorge Reis, director-geral da empresa.
Falando por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, que se comemorou semana finda, Reis realçou que a indústria cimenteira tem-se empenhado no cumprimento dos critérios da sustentabilidade ambiental, social e económica, contribuindo para uma sociedade mais amiga do meio ambiente.
“Moçambique está a alcançar progressos na utilização do co-processamento, e a Cimentos de Moçambique regista já níveis de substituição de combustíveis fósseis muito interessantes para quem iniciou recentemente estas práticas”, destacou Reis.
A aposta da indústria do cimento no co-processamento, prosseguiu o director-geral da Cimentos de Moçambique, resulta do reconhecimento do papel desta tecnologia na redução dos danos ao ambiente.
De acordo com o director-geral da Cimentos de Moçambique, além de contribuir para a redução da emissão de gases com efeito estufa, entre eles o dióxido de carbono, o co-processamento evita a contaminação do ambiente, nomeadamente o solo, água e ar.
“Os méritos do co-processamento já são reconhecidos internacionalmente há muito tempo, sendo evidentes os resultados apresentados em países como a Holanda, por exemplo, onde o nível de substituição de combustíveis fósseis na indústria cimenteira supera já os 80%”,destaca.
Reis defendeu a necessidade de estimular a capacitação e organização das comunidades para a reciclagem e captação de resíduos, apontando como benefícios dessa acção a criação de empregos e o aproveitamento ambientalmente sustentável de resíduos.
“As práticas internacionais indicam que o custo de aterros, por exemplo, é determinante no processo de promoção da reciclagem e utilização de resíduos como fonte de energia e alguns países já adoptaram medidas de desincentivo à utilização de aterros”, declarou ainda o director-geral da Cimentos de Moçambique.