O ministro do Mar, Águas Interiores e Pescas (MMAIP), Agostinho Mondlane, manifestou a sua preocupação em relação ao corte abusivo de mangais e à quantidade significativa de lixo depositado, por cidadãos, em quase todas as praias do país.
“Este fenómeno está a perigar a saúde marinha. Reconhecendo que a saúde do nosso mar não é das melhores, somos todos chamados a agir quanto antes, para que esta situação não se propague e cause consequências nefastas”, disse Mondlane hoje em Maputo, na abertura do IV Conselho Coordenador do pelouro que dirige, evento que decorre até sexta-feira.
No mesmo contexto, apelou para uma utilização responsável das praias nesta época do verão e quadra festiva, altura em que estes lugares acolhem muitas pessoas nacionais e estrangeiras.
Para fazer face a esta situação, impõe-se celeridade na elaboração da Estratégia e Plano de Acção de Combate ao Lixo Marinho, instrumento cuja implementação vai contribuir para mitigação da proliferação de resíduios, particularmente plásticos.
A par destas medidas deve-se, igualmente, continuar com o combate ao corte indiscriminado do mangal. Pretende-se plantar, até 2023, cinco mil hectares de mangais, no quadro da agenda 2030.
“O reflorestamento do mangal deve constar da nossa agenda quotidiana e o seu cumprimento não pode ser visto como uma questão opcional, mas sim uma obrigação de cada um de nós e todos quantos têm por missão educar o público para o bom uso ou utilização do mar”.
