A zona Sul do país, particularmente as cidades de Maputo e da Matola, passou a beneficiar de mais energia eléctrica desde quarta-feira, com o início de actividade da primeira central termoeléctrica de ciclo combinado a gás natural.
O empreendimento, orçado em 180 milhões de dólares norte-americanos, financiados pelos Governos de Moçambique e do Reino do Japão, tem capacidade para gerar 106 megawatts.
A central, localizada no limite entre as cidades de Maputo e da Matola, vai produzir energia eléctrica a partir do gás natural produzido em Pande e Temane, na província de Inhambane, o que é visto como sendo uma maneira de aproveitamento dos recursos naturais que têm vindo a ser descobertos no país.
Numa cerimónia dirigida pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, ficou-se a saber que a nova central é das mais modernas da região e do mundo, com um sistema de funcionamento automatizado.
A infra-estrutura tem também a peculiaridade de estar a ser operada por mão-de-obra moçambicana, maioritariamente jovens treinados dentro e fora do país.
Na ocasião, o Presidente Filipe Nyusi disse que o megaempreendimento poderá reduzir, significativamente, as restrições e o risco de apagões no fornecimento de energia, gerando para o mercado vinte e cinco por cento de energia demandada na região Sul do país.
