O declarante Silvestre Soluda faz uma discrição penosa da falta de importantes componentes nos barcos que foram fornecidos pela Privinvest à EMATUM, indicando que não tinham cadeira para o oficial em bordo, não tinham válvulas nos tanques de água, sinalizadores pirotécnicos, a bússola estava calibrada para o hemisfério Norte e quando se fizessem a pilotagem em Maputo os barcos se dirigiam a Catembe.
Disse ainda que os barcos não tinham passaporte, documento de Serviço de Pescas para se saber se estavam a pescar em zonas autorizadas, não tinham sistema de lavagem de mãos, recipiente para acondicionamento do pescado em espera, o piso era rugoso e podia criar problemas para desinfectar e podia danificar o peixe, não tinham guarda-roupa, era preciso isolar cabos eléctricos, as torneiras eram accionadas a mão quando isso é proibido, não tinham mesas de processamento, os frigoríficos era de madeira não impermeabilizada com tinta apropriada, no porão não tinha sistema de alarme, ausência de registo contínuo de temperatura, entre outros