- De Janeiro a Outubro do ano em curso, 2238 trabalhadores procuraram os serviços de mediação laboral contra 1903 registados em igual período do ano passado
TEXTO DE HERCÍLIA MARRENGULE
FOTOS DE JERÓNIMO MUIANGA
Há um ano e meio, Sílvia Ferreira foi demitida da empresa onde trabalhou durante nove anos. A decisão veio sem explicação prévia ou matéria disciplinar.
Foi-lhe retirado o equipamento de trabalho e vedado o acesso à empresa. Segundo ela, a entidade empregadora tentou fazer com que parecesse um acordo revogatório, aquele que ocorre quando as partes chegam ao consenso de extinguir o contrato de trabalho de forma consensual. Mas, no seu caso, a decisão foi unilateral. Não lhe foi dada sequer opção para negociar os termos da extinção do contrato.
“Fui convidada para uma sala onde me informaram que estavam a extinguir o contrato. Entregaram-me os papéis que formalizavam o acto e estava estipulado o valor decidido unilateralmente”, detalhou.
Inconformada, procurou a ajuda de um especialista, que arrolou todas as “irregularidades” do processo e as que vinham acontecendo durante a vigência do contrato. Conforme disse, a empresa tinha acrescido responsabilidades que nunca foram compensadas no salário. Leia mais…
