O ministro do Interior, Pascoal Ronda, insta a Polícia da República de Moçambique (PRM) a esclarecer o mais breve possível os contornos do assassinato, na madrugada de ontem, do advogado Elvino Dias, mandatário do candidato presidencial Venâncio Mondlane, e do mandatário do partido, PODEMOS, Paulo Guambe.
Falando ontem em conferência de imprensa, Ronda apelou às instituições relevantes, particularmente a PRM, o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), para o esclarecimento célere destes dois casos e que os seus actores sejam levados a justiça e responsabilizados pelos seus actos hediondos.
O governante pediu a colaboração de todos que detêm informação relevante que contribua para o esclarecimento do sucedido, apelando a serenidade, calma de todos os cidadãos, devendo evitar a desinformação.
Entretanto, ainda ontem, o porta-voz do Comando da PRM, na cidade de Maputo, Leonel Muchina, explicou que as vítimas encontraram a morte na sequência de uma discussão que aconteceu no “Mercado Pulmão”, bairro da Malhangalene, cidade de Maputo.
Muchina disse ainda que não são conhecidos os indivíduos que cometeram o crime. No entanto, garantiu que há um trabalho em curso por forma a encontrar os promotores deste crime para a sua responsabilização.
Por seu turno, Carlos Martins, bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique classifica a morte daqueles cidadãos como sendo um ataque ao exercício da advocacia e à independência dos advogados.
“Este assassinato representa um desafio de consolidação da democracia”, disse.