O Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, desafia o novo titular da pasta dos Transportes e Comunicações, Gabriel Muthisse, a aperfeiçoar de forma mais célere o sistema de
transportes tendo em vista dar resposta ao crescimento das cidades e a demanda de grandes aglomerados satélites, assim como o descongestionamento do tráfego.
Guebuza, que falava semana finda no acto da tomada de posse do novo timoneiro do pelouro dos Transportes e Comunicações, fez questão de frisar que para o alcance desse objectivo é necessário o desenvolvimento de soluções conjuntas.
“São soluções que passam pela derivação de sinergias entre o sector público e o sector privado, gerando no processo mais postos de trabalho, receitas e maior produtividade em todos os sectores de actividade”,disse o estadista moçambicano.
Para o Presidente da República, no contexto do sistema intermodal, o potencial na ligação entre o sistema ferro -portuário, a cabotagem e o transporte terrestre, “pode ser melhor explorado para o desenvolvimento da nossa economia e para a colocação de mercadorias a preços mais comportáveis nos mercados”.
Guebuza falou ainda da necessidade de se responder à demanda relativa ao escoamento do carvão de Tete (actualmente situado em 4 milhões de toneladas) para 50 milhões a médio prazo, sendo prioritária a introdução de melhorias significativas numa gestão mais eficiente das infra-estruturas existentes.
Na ocasião, Armando Guebuza endereçou uma palavra de apreço ao ministro cessante, Paulo Zucula, pelo seu envolvimento na elaboração de políticas e estratégias sectoriais que procederam a construção e reabilitação de infra-estruturas diversas.
Na mesma ocasião, o Presidente da República conferiu posse ao brigadeiro Albino Mandlate como Vice -Comandante da Academia Militar Marechal Samora, a quem pediu para redobrar esforços no combate às ameaças difusas da actualidade.
De entre elas, destacou a pirataria, as doenças como HIV/ SIDA, o tráfico de seres humanos, drogas, de moeda, de armas; a imigração ilegal, os crimes cibernéticos, bem como a pilhagem de recursos naturais, em terra, no subsolo e no mar.
“É nossa expectativa que, integrado na direcção da Academia, venha a dar a sua contribuição na formação de mais quadros militares à altura destes e de outros desafios, tendo em vista a salvaguarda da paz, a defesa da soberania nacional e da integridade territorial da República de Moçambique”,disse Armando Guebuza.